Sobre Nós
Uma expertise nascida no campo
Como especialista em riscos naturais, Éric Leroi atuou em campo nos quatro cantos do mundo. Essas missões exigiam um conhecimento detalhado dos territórios, e revelaram os limites dos sistemas de coleta de informação: coleta longa e cara, dados frequentemente desatualizados ou até inexistentes, mobilização de expertise externa aos territórios estudados.
Dessa experiência nasceu uma convicção: as ferramentas digitais podem economizar tempo valioso, recursos… e às vezes salvar vidas… desde que possam ser acessíveis localmente e mobilizar competências locais, especialmente das populações.
Foi para responder a esses desafios que ele concebeu a suíte de software Qriska, hoje oferecida pela Vigilance View, empresa que fundou para reforçar a resiliência dos territórios.
Inovadoras, flexíveis e poderosas, essas ferramentas são destinadas a todos os atores de campo—especialistas, técnicos, populações, jovens—confrontados com a necessidade de dados confiáveis, precisos e acessíveis em tempo real.

Fundador da Vigilance View

Éric LEROI
Expertise estratégica e operacional a serviço dos territórios
Engenheiro geólogo‑geotécnico de formação, com competências complementares sólidas em planejamento territorial, SIG e ferramentas digitais, Éric Leroi dedica há quase quarenta anos sua carreira à prevenção de riscos naturais e à gestão territorial. Sua expertise de alto nível, reconhecida pelos pares internacionalmente, foi construída ao longo de muitas missões realizadas no mundo todo, a serviço de instituições nacionais e internacionais de referência, e no âmbito de diversos projetos de pesquisa europeus, como membro ou coordenador.
Ele foi notadamente:
- Diretor de riscos naturais no BRGM (serviço geológico nacional), instituição científica de referência na França;
- Expert junto aos ministérios franceses responsáveis pela prevenção de riscos;
- Expert junto às Nações Unidas e à Comissão Europeia no campo da avaliação e gestão de riscos naturais.
- Membro da direção do comitê técnico internacional sobre movimentos de terreno “JTC‑1 – Landslides & Engineered Slopes”, membro da direção do comitê técnico internacional “ITC32 – Engineering practice of risk assessment and management”.
- Chefe de projeto para a Comissão do Oceano Índico para estruturar e coordenar políticas públicas de redução de riscos naturais e propor ações concretas entre vários pequenos Estados insulares, em parceria com a Cruz Vermelha Francesa, os Ministérios de cada país e as Nações Unidas.
Até hoje, ele continua esse trabalho de campo e consultoria internacional—especialmente no Brasil—no âmbito de projetos ligados a planos climáticos municipais e governança do risco.
Da análise à ação: nascimento do Qriska
Diante dos crescentes desafios humanos, ambientais e econômicos das mudanças climáticas, da redução de riscos e do desenvolvimento territorial; frente ao aumento de normas e controles; a suíte Qriska foi concebida como uma caixa de ferramentas profissional, modular, adaptada às necessidades operacionais em campo.
Nossa abordagem: softwares acessíveis em modo SaaS, em smartphone ou tablet, capazes de coletar, centralizar e compartilhar informação em tempo real, estruturar análises e apoiar a tomada de decisão, inclusive em situações de crise.
Hoje, o Qriska acompanha tanto as autoridades públicas quanto empresas e escritórios de consultoria em suas missões de preparação, diagnóstico ou intervenção.
Nossa ambição: permitir que cada ator transite mais rapidamente do conhecimento à análise e, da análise à ação, com rigor, velocidade e pragmatismo; permitir um continuum entre o campo, o escritório e a tomada de decisão.

Nossos valores
Na Vigilance View, estamos convencidos de que a tecnologia deve fortalecer o desenvolvimento equilibrado e a resiliência dos territórios, tornando os cidadãos protagonistas de sua proteção, não espectadores. As populações não são apenas vítimas potenciais a serem protegidas, são sensores poderosos a serem mobilizados. Elas são os olhos do território.
Nossas ferramentas ajudam cada pessoa a compreender melhor seu ambiente para agir melhor, tanto em situações de urgência quanto no longo prazo.
Nossos pilares são claros:
Solidariedade diante das crises

Praticidade das ferramentas, pensadas para o campo

Excelência funcional, sem complexidade desnecessária

Impacto humano, não apenas tecnológico

Mobilização das populações

Eles confiam em nós
Colaboramos com autoridades locais, laboratórios e instituições que compartilham nossa visão de uma gestão de riscos e territórios moderna, operacional e responsável.
Entre eles:
- O município de Hossegor: gestão territorial diária via Qriska Alert

- 25 laboratórios departamentais de análise: auditorias de restauração coletiva, qualidade do ar interior, controle regulatório da qualidade da água
- O grupo Ginger: engenharia, controle técnico e canteiros de obras

- A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil): elaboração de planos climáticos locais para cidades médias e pequenas (metodologia CLIMATIVA®)


Inovação a serviço da solidariedade: nascimento da ONG Sentinelas do Território
Co‑fundada por Éric Leroi e Natalia Aguiar‑Mol – professora da Universidade Federal de Minas Gerais (Brasil), e coautora do método ClimAtiva – a ONG Sentinelas do Território prolonga a ambição filantrópica que acompanha o Qriska.
Esta associação tem por objetivo: melhorar o conhecimento dos territórios para contribuir com o desenvolvimento sustentável desses territórios, integrando as consequências da crise climática. Para tanto, ela se apoiará em ferramentas digitais colaborativas.
Suas missões são as seguintes:
Coletar dados e informações de campo; esses dados e informações podem concernir, de forma não‑exauritiva:
- O conhecimento dos territórios,
- Riscos naturais e mudanças climáticas, com suas causas e consequências,
- Riscos de origem antropogênica, com suas causas e consequências,
- Todas as restrições impostas aos territórios, sejam eles de qualquer tamanho,
Compartilhar esses dados,
Sensibilizar as populações, especialmente os jovens, sobre os riscos relacionados à mudança climática, às atividades humanas e à evolução dos territórios,
Incentivar essas populações a implementar ações de redução de riscos e adaptação aos riscos, e a compartilhar boas experiências.
No coração do dispositivo, uma rede internacional de voluntários—mulheres, jovens, profissionais ou moradores comuns—coleta dados georreferenciados depois disponibilizados para autoridades locais, pesquisadores e ONGs. Programas dedicados, como Sentin‑Elas (empoderamento feminino) ou Sentinelas Crianças (educação dos mais jovens), garantem participação inclusiva e ética, em conformidade com a carta da associação.
Interviews
2015 – Audiência do Sr. Éric LEROI, engenheiro geólogo, especialista em prevenção e gestão de riscos naturais nos territórios ultramarinos, pela Delegação de Prospetiva e Avaliação das Políticas Públicas do CESE, no âmbito da solicitação: “Os territórios perante as catástrofes naturais: que ferramentas para prevenir os riscos?”